🟢 A asma, apesar de manifestar-se por crises agudas de tosse, falta de ar e chiado no peito, precisa ser controlada através de medicamentos de uso contínuo (é uma doença crônica).
🟢 Quando o tratamento não é feito de maneira adequada (sem a prevenção diária), a exposição aos desencadeantes pode causar o estreitamento súbito dos brônquios, o que bloqueia as vias aéreas, dificultando a respiração. Em casos graves, o bloqueio impede a passagem de ar para os pulmões e, consequentemente, a crise pode levar à morte.
🟢 E onde entram as “bombinhas” neste contexto?
🟢 As chamadas bombinhas são sprays (inaladores dosimetrados) que quando acionadas, liberam uma pequena dose da substância que está armazenada no seu interior. Essa substância nem sempre é a mesma: as bombinhas podem conter broncodilatadores, anti-inflamatórios (corticoides) ou a associação dos dois. Por isso, já aqui torna-se importante entender essa diferença (bem como as indicações, conforme o que tem dentro). Elas são usadas para prevenir e para tratar as crises.
🟢 O receio de que usar a bombinha é ruim não é correta. Um dos efeitos colaterais (como pode ocorrer com qualquer medicação) é o aumento dos batimentos cardíacos, o que raramente se torna um problema maior do que a própria crise de asma que o paciente está tentando evitar. Com o mesmo raciocínio, se houver efeitos adversos, você deve conversar com o seu médico, assim como você não deve usar mais frequente do que foi orientado.
🟢 E a possibilidade de ficar viciado na bombinha?
🟢 Os broncodilatadores não possuem características aditivas significativas (não levam ao vício). O que costuma ocorrer então para se pensar nessa possibilidade? geralmente a pessoa acaba usando apenas a bombinha nas crises, o que leva a mais crise e mais necessidade de bombinha... entra num círculo repetitivo. O que falta aqui? A outra medicação, chamada de preventiva, diária.
🟢 Na grande maioria das pessoas com asma, há controle da doença através de um plano de ação definido junto ao médico e do uso de medicamentos preventivos, como os corticoides inalatórios, isolados ou associados a broncodilatadores.
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