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VOCÊ RONCA?

Atualizado: 12 de jul. de 2018



A apneia do sono, uma condição que desorganiza os movimentos respiratórios e é um dos principais distúrbios do sono onde ocorre obstrução parcial ou total das vias aéreas enquanto a pessoa está dormindo.

Isso leva a consequências fisiológicas/ respostas do corpo à situação (por exemplo, queda do oxigênio no organismo, aumento da pressão arterial...).

Mais de 10% da população acima de 65 anos apresentam apneia obstrutiva do sono.

Os sintomas mais comuns são ronco (que pode ser bastante alto, a ponto de casais dormirem em quartos separados), relatos pelo companheiro/a que o indivíduo interrompe a respiração (literalmente para de respirar por algum tempo e retorna a respirar com um ruído maior), sono excessivo durante o dia, acordar com sensação de sufocamento,refluxo esofágico, boca seca e dor de cabeça (de manhã). Muitas vezes a

pessoa não tem muita ideia do que acontece. Quem assiste é que se preocupa e descreve os episódios para o médico.

Essa quebra do sono/ fragmentação provoca cansaço diurno e dificuldade de permanecer acordado durante atividades (por exemplo, em uma conversa com amigos, ao sentar em qualquer lugar e até ao dirigir a pessoa pega no sono sem conseguir evitar!!!). Também podem ocorrer irritabilidade,depressão, redução da libido e impotência sexual consequentes.

Quem não tem o sono reparador (que não descansa) acaba tendo consequências adicionais: a mortalidade entre os portadores de apneia é significativamente mais alta entre os que não recebem tratamento adequado.

Existe relação entre apneia e aumento na incidência de infartos do miocárdio,derrames cerebrais e arritmias cardíacas e a grande maioria dos indivíduos com apneia têm hipertensão arterial/ pressão alta (entre 70% a 90%).

Mas o inverso também existe: até 35% dos indivíduos que tratam pressão alta têm apneia do sono e não a tratam porque não sabem que são portadores!

Se você apresenta os sintomas descritos ou algum familiar ou amigo já comentou sobre o seu sono, procure o médico para avaliar e definir o melhor tratamento (variam desde o uso de máscaras à noite/CPAP, perda de peso quase sempre, uso de aparelhos intraorais, cirurgias, medicações)! Cada caso é um caso!

O que se procura com o tratamento ideal é melhorar a sua qualidade de vida (tanto durante o sono quanto em relação ao dia após uma noite bem dormida): menor cansaço com consequente diminuição do risco cardiovascular e quedas de oxigênio, maior controle da pressão arterial, diminuição do peso e manutenção das atividades prazerosas ou rotineiras sem maior risco ou receio de pegar no sono.

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