🟣 Desde que cientistas anunciaram a identificação de uma nova variante do SARS-CoV-2- a Ômicron- o mundo aguarda mais informações sobre a própria variante e pistas sobre como isso pode mudar a trajetória da pandemia.
🟣 O anúncio foi feito pela Árica do Sul em 29/11/21. Entretanto, ela já tinha sido identificada na Holanda em 19/11/21 (um viajante apresentava a Ômicron), o que claramente indica que já vinha circulando pela Europa (pelo menos).
🟣O que tem chamado a atenção nessa variante? o grande número de mutações presentes, chegando a 50 (das quais, 26 são exclusivas dele).
🟣 O local onde estão essas mutações também é importante, pois corresponde à região- alvo para anticorpos monoclonais e vacinas.
🟣 As pesquisas, portanto, buscam especialmente a transmissibilidade e capacidade de escapar da imunidade conferida pelas vacinas.
🟣 A Ômicron claramente não se desenvolveu a partir de uma das variantes anteriores de preocupação, como Alfa ou Delta (a dominante no planeta). Ela parece ter evoluído em paralelo - e no escuro.
🟣 Ômicron é tão diferente dos milhões de genomas SARS-CoV-2 que foram compartilhados publicamente que localizar seu parente mais próximo é difícil.
🟣 Há, até então, 3 hipóteses em discussão, inclusive podendo ela ter evoluído em uma espécie animal, da qual recentemente se espalhou para as pessoas (teria circulado e evoluído em alguma população oculta).
🟣 E quanto aos sintomas?
Os sintomas mais frequentes têm sido muito cansaço, febre geralmente baixa, garganta “arranhando” e tosse seca.
🟣 E agora?
Nós precisamos encontrar um ponto ideal entre ansiedade desnecessária e ações apropriadas, seguindo com nossa rotina e com os cuidados que sempre fizeram a diferença para todas as variantes.
🟣 Estamos em um momento muito à frente, com conhecimento adquirido, vacinas altamente eficazes e medicamentos sendo lançados.
🟣 Quanto mais fizermos agora, mais cedo sairemos de uma situção pandêmica para uma endêmica.
Fontes: Nature, Vol 600 9 dez 2021. Science, Vol 374, Issue 6572.
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