Você sabia que no início do século XX uma em cada cinco crianças morria de alguma doença infecciosa antes de completar 5 anos de idade? Difícil de imaginar essa situação triste e cruel, pois atualmente não vemos nada nem parecido. E por que não temos visto mais isso? Graças às vacinas! doenças altamente contagiosas ficaram no passado.
Mas tais doenças voltaram a nos assombrar...
O Brasil sempre foi um exemplo de modelo em vacinação pública, entretanto, o movimento antivacina vem crescendo aqui também. Se uma parcela da população deixa de ser vacinada, surgem pessoas suscetíveis que favorecem a circulação dos agentes infecciosos que se multiplicam e infectam mais gente, inclusive pessoas que gostariam mas não podem ser vacinadas (possuem algum problema imunológico ou não têm idade ainda para receber as doses conforme o calendário vacinal). Resultado? Multiplicam-se as pessoas doentes. É uma verdadeira bola de neve... e vendo pelo ângulo oposto, quando há um grande e suficiente número de pessoas vacinadas na população, a proteção alcança as pessoas não vacinadas, pois os microorganismos encontram muitas dificuldades para avançarem. Literalmente, conseguimos criar barreiras que os impedem de circular!
Portanto, quanto mais pessoas se vacinam, muito maior a proteção a todos (incluindo aqui os que não podem ou não estão nos grupos para receber a vacina). Temos responsabilidade sim tanto quanto aos nossos familiares quanto àqueles que estão do nosso lado na rua, no restaurante, os filhos dos amigos, o nenê que está para nascer dos vizinhos de porta...
Agora, fica mais fácil entender os porquês do reaparecimento de doenças como poliomielite, caxumba, sarampo.
Gente! Sarampo mata!
Antes da vacina de Jonas Salk para poliomielite (1952), havia cerca de 20 mil casos por ano nos EUA (chegou a 58 mil). Com a vacinação para pólio (Salk e Sabin), a doença foi praticamente erradicada! Onde ainda existe? Em regiões sem acesso às vacinas como a Ásia e a África.
Poliomielite retornando? Se as crianças sobreviverem podem ficar paralíticas e com retardo mental. E por quê? Porque não se vacinaram...
Rubéola em criança pode ser muito grave, inclusive com risco durante a gestação, caso a mãe se infecte! Pode haver defeitos cardíacos, surdez, problemas de visão e retardo mental.
As vacinas nos protegem contra doenças terríveis, capazes de causar sofrimento, sequelas e morte. Não se pode deixar de enxergar a magnitude disso!
A maior prova é a história: há pouco mais de 50 anos, nossos hospitais abrigavam numerosos casos de varíola com altas taxas de mortalidade e existiam enfermarias lotadas de crianças com sarampo (década de 80).
Como será que tais doenças sumiram? O que aconteceu de lá para cá? VACINAÇÃO !!!
AQUI CABE UM MUITO OBRIGADO ÀS VACINAS!! Não há argumentos convincentes e capazes de provarem o oposto! É lamentável fechar os olhos para a evidência científica e para a história!
Mas e quanto às reações adversas? Sim. Podem ocorrer efeitos colaterais indesejáveis, mas eles são muito inferiores (e isso se aparecerem) do que se propaga por aí. Sempre devemos pesar risco X benefício! Se houver algum efeito colateral, será incomparavelmente mais brando do que a doença evitada com seu uso. As vacinas são seguras e efetivas. Há uma avaliação exaustiva por profissionais capacitados, segundo protocolos internacionais. A administração pode causar incômodos no lugar da injeção (dor local ou vermelhidão da área), mas nada comparado com a dor e a doença que causam as doenças que previnem e os efeitos adversos graves são pouco frequentes.
A ideia de falar sobre vacinas é exatamente trazer a informação nua e crua. Nem mais, nem menos. Não podemos colocar em risco as crianças e a população como um todo! De volta novamente a um mundo mais saudável.
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