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QUER SABER UM POUCO MAIS SOBRE OS TRANSPLANTES?

Atualizado: 17 de jan. de 2020




O dia 27 de setembro (dia do primeiro transplante da humanidade) foi eleito em todo o território nacional como o Dia Nacional da Doação de Órgãos.


Você sabia que, no Brasil, a maioria dos transplantes de órgãos é feita pelo Sistema Único de Saúde (SUS)?

Algumas doações podem ocorrer ainda em vida, como um dos rins, parte do fígado ou do pulmão e a medula óssea.

No Brasil, a Lei 9.434/1997 (“lei dos transplantes”) prevê a realização periódica de campanhas de incentivo à doação de órgãos, bem como explicita que a doação de tecidos, órgãos e partes do corpo de pessoas falecidas depende da autorização da família. Portanto, é necessário informar e conscientizar a população. Precisa que se diga sim à doação de órgãos, se você é a favor.

Saiba mais sobre a doação de órgãos no SUS.


Quem pode doar órgãos?

A doação pode ser a partir de doadores vivos ou falecidos.

Doador vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação, desde que não prejudique sua própria saúde (para doação de um dos rins, parte do fígado ou do pulmão, e medula óssea). Pela lei, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores; fora desse critério, somente com autorização judicial. 

Doador falecido: é a pessoa em morte encefálica (vítima de dano cerebral irreversível causado, por exemplo, por traumatismo craniano ou acidente vascular encefálico), cuja família pode autorizar a doação de órgãos e/ou tecidos.

Doação entre vivos: o doador vivo não pode estar passando por alguma doença infecciosa ou incapacitante e deve comparecer ao estabelecimento de saúde onde o receptor é acompanhado. Fará exames de compatibilidade e, caso seja compatível, ambos serão encaminhados para acompanhamento multidisciplinar e para o agendamento do transplante.


Quais órgãos podem ser doados?

Doador falecido: Coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.

Doador vivo: rins, parte do fígado ou do pulmão e medula óssea.

E quando a pessoa entra em lista de espera, como funciona?

Existe uma lista para cada modalidade de transplante, na qual os pacientes são inscritos através de um sistema informatizado (SIG-SNT). Elas são gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes, que fazem o acompanhamento dos receptores inscritos. Sempre que houver uma doação no Estado, a Central Estadual gera uma lista de receptores compatíveis com o doador em questão (esse sistema facilita e permite isso). Se não houver receptores compatíveis dentro do Estado ou se este Estado não realiza este transplante, o órgão é ofertado para a Central Nacional de Transplantes (para tentar encontrar algum receptor no país).


Quem recebe o órgão?

Isto se define por critérios de compatibilidade entre o doador e o receptor (compatibilidade sanguínea, antropométrica, gravidade do quadro e tempo de espera em lista do receptor). Para alguns tipos de transplantes, é exigida ainda a compatibilidade genética. Portanto, não quer dizer que é sempre por ordem de chegada/entrada na lista. É imprescindível a compatibilidade!


Sabia que mais de 30 mil brasileiros aguardam por um órgão?

É preciso avisar sua família, dizendo: “Quero ser doador de órgãos”. Ela só acontece após a autorização familiar documentada. Se não avisar, muitas vezes a família fica em dúvida.

A retirada dos órgãos e tecidos é realizada no centro cirúrgico do hospital e segue toda a rotina das grandes cirurgias.


Quais órgãos podem ser doados por um doador falecido?

Rins, coração, pulmões, fígado, pâncreas e também tecidos, como córneas, pele e ossos, sempre após a autorização dos familiares.

O diagnóstico de morte encefálica faz parte da legislação nacional e do Conselho Federal de Medicina e é definido por dois médicos de diferentes áreas que examinam o paciente + um exame gráfico, como ultrassom com doppler ou arteriografia e eletroencefalograma (EEG) para comprovar que o encéfalo não funciona mais.

Após a doação de órgãos, como fica o corpo? A retirada dos órgãos e tecidos segue todas as normas cirúrgicas e o doador pode ser velado de caixão aberto normalmente sem apresentar deformidades. Informações adicionais sobre doação de órgãos e tecidos: Disque Saúde: 0800 61 1997

Central Nacional de Transplantes e www.abto.org.br

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