🔵 O Herpes Zoster (popularmente conhecido como "cobreiro") afeta aproximadamente 1 em cada 3 pessoas ao longo da vida, e o risco aumenta com o aumento da idade.
Depois de se recuperar de varicela (catapora), o vírus fica "residindo" no organismo (nos gânglios sensoriais e autônomos) em estado latente (quietinho) por anos.
🔵 O final da catapora associa-se à imunidade mediada por células T específica, o que é essencial para impedir a reativação e multiplicação do vírus que agora segue "morando" no corpo.
🔵Isso justifica porque passamos anos sem desenvolver o Herpes Zoster. Nossa imunidade está vigilante.
🔵 Se houver queda imunológica significativa, o virus pode "acordar", levando ao aparecimento do H. Zoster (como o aumento da idade, uso de medicação imunossupressora, doenças como HIV, autoimunes, câncer...).
🔵O Herpes Zoster pode começar com DOR forte de um lado do corpo ou no rosto (dor radicular unilateral) sem nada na pele.
🔵Na sequência, surgem vesículas agrupadas naquele local da dor.
🔵Essas vesículas não ultrapassam o MEIO DO CORPO para o outro lado (seguem o trajeto do nervo daquele lado).
🔵As complicações do Herpes Zoster podem reduzir muito a qualidade de vida e resultar na perda irreversível da independência.
🔵 A complicação debilitante mais comum é a neuralgia pós-herpética: persistência de dor neuropática e disestesia (alteração de sensibilidade, tato) por semanas, meses ou até anos após a erupção ter cicatrizado.
🔵Outras complicações graves incluem envolvimento oftálmico e complicações neurológicas.
🔵Na prática, qualquer pessoa que teve catapora ou contato com o vírus pode ter Zoster, em algum momento da vida.
🔵 Como a maioria dos casos ocorre após os 50, 60 anos, a indicação da vacina é a partir dos 50 anos (dose única subcutânea).
🔵Antes de se vacinar, converse com seu médico e confira se você não tem alguma contraindicação à vacinação.
Fonte: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC8482024/pdf/jiab387.pdf e Sociedade Brasileira de Imunização.
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