Resumo da publicação do dia 13/01/21 pela Associação Médica Brasileira (AMB) e sociedades signatárias:
o Estão chegando as vacinas para COVID-19 no Brasil, as quais podem vir a ser um divisor de águas no combate à pior crise sanitária mundial dos últimos cem anos.
o A ANVISA merece credibilidade e confiança. Temos a certeza de que ela saberá avaliar com qualidade e celeridade a solicitação de autorização para uso emergencial e/ou o registro destas vacinas.
o Desde a primeira dose de vacina realizada no mundo ocidental, já são 23 milhões de aplicações realizadas com segurança em mais de 50 países.
o A maioria das pessoas vacinadas não apresenta efeitos colaterais. Os que apresentam geralmente têm sintomas leves.
o Nenhuma morte relacionada à vacinação para COVID-19 foi descrita até o momento, enquanto a doença já causou mais de 1.900.000 óbitos globalmente.
o Uma vez autorizadas ou aprovadas pela ANVISA, as vacinas poderão e têm de ser oferecidas aos brasileiros COM SEGURANÇA e EFICÁCIA.
o NOTA DE SOCIEDADES MÉDICAS SOBRE VACINAÇÃO:
o Aproximadamente de 2 a 4 semanas após a vacinação, o organismo humano inicia a produção de anticorpos eficazes para evitar a COVID-19 ou reduzir o risco de evolução para formas mais graves da doença. Por isso, há a necessidade urgente de termos vacinas disponíveis para mudarmos o atual cenário desolador.
o Vivemos um momento de demasiada desinformação, desserviço e fake news. É relevante conscientizarmos a população brasileira da importância fundamental das vacinas para o controle das mais diversas doenças infecciosas, entre as quais a COVID-19.
o Orientamos e clamamos que não repassem vídeos e mensagens que desinformam sobre a real eficácia e segurança das vacinas.
o Reconhecidamente, as vacinas representam um dos maiores feitos da humanidade. Quem recebe uma vacina se protege e protege também as pessoas de seu convívio social, incluindo familiares, amigos e colegas de trabalho.
o Com as vacinas conseguimos erradicar doenças como a varíola, reduzimos mortes como as causadas pelo sarampo e pela meningite, além de sequelas graves como as da poliomielite. Do mesmo modo, conseguiremos controlar a maior pandemia dos últimos 100 anos, a COVID-19.
o No contexto de prevenção de doenças infecciosas, nenhuma medida isolada tem eficácia máxima. Portanto, se deve aliar à vacina as “6 regras de ouro”, medidas já comprovadamente efetivas na prevenção:
o REGRAS DE OURO:
o Uso de máscaras;
o Distanciamento físico de pelo menos 1,5 metro;
o Higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool 70%;
o Evitar aglomerações;
o Permanecer em isolamento respiratório domiciliar, desde o 1º dia de sintomas suspeitos de COVID-19. Procurar atenção médica para o diagnóstico correto e seguir a orientação recebida e apropriada para cada caso em sua individualidade. Não se automedicar;
o Manter os ambientes arejados e ventilados.
o Com o controle da pandemia, teremos a perspectiva de enfrentar com melhores resultados as graves consequências sociais que esta devastadora pandemia causa ao Brasil e ao mundo, inclusive retomando a vida produtiva, o crescimento econômico, gerando empregos e construindo um futuro de progresso coletivo.
São Paulo, 13 de janeiro de 2021.
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