O Câncer de mama é o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo todo (ficando atrás somente do câncer de pulmão em incidência).
O diagnóstico precoce é fundamental para o êxito do tratamento.
Para que se possa fazer o diagnóstico precoce, duas estratégias são utilizadas:
1) A abordagem de pessoas com sinais/sintomas iniciais da doença.
2) O rastreamento (exames/testes em pessoas sem sintomas ou sinais da doença para se buscar alguma alteração. Se alguma anormalidade for detectada, essa pessoa será encaminhada para investigação diagnóstica).
Reconhecer os sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama e ter acesso rápido e facilitado aos serviços de saúde - tanto na atenção primária quanto nos serviços de referência para investigação diagnóstica, são peças chaves na questão.
O rastreamento do câncer de mama (mamografia) é uma estratégia que deve ser dirigida às mulheres conforme a faixa etária e com a periodicidade onde existem evidências de redução da mortalidade pela doença e mais benefícios do que riscos.
Nos países que implantaram programas efetivos de rastreamento com cobertura da população-alvo, qualidade dos exames e, sobretudo, ofereceram tratamento adequado e na hora certa, vem havendo queda da mortalidade por este câncer.
No Brasil, conforme as Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama, a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama.
Próximo post: sinais e sintomas suspeitos do câncer de mama!
Fonte: Inca
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