· De modo geral, ninguém está se observando enquanto respira. É para ser um ato inconsciente nas 24h do dia.
· A falta de ar, ou dispneia, é a percepção desconfortável da nossa respiração.
E o tornar-se perceptível é o que pode gerar muito desconforto e angústia, independente da causa.
De acordo com a American Thoracic Society (ATS): a dispneia (assim como a dor) é uma experiência subjetiva de desconforto respiratório que é composta de sensações qualitativamente distintas e que variam em intensidade. Por isso, a dificuldade de mensuração.
· Ela pode ser influenciada por fatores psicológicos (ansiedade é um exemplo),
peso corporal, altitude (a quantidade de O2 na atmosfera é inversamente proporcional à altitude), condicionamento físico, estado nutricional, presença de anemia, medicações em uso...
· A Dispneia não necessariamente é consequente a alguma doença pulmonar ou cardíaca, embora a grande maioria (cerca de DOIS TERÇOS dos casos)
associa-se a essas possibilidades.
· Outras causas: doenças neuromusculares, renais, endócrinas, reumatológicas, hematológicas, psiquiátricas.
· Diversos detalhes podem ser extraídos ao longo de uma consulta e que auxiliam na definição da causa:
· Uma história bem colhida com a descrição detalhada do sintoma + um exame físico bem executado dão subsídios para nos informar sobre a fisiopatologia subjacente,
o que orienta a sequência a ser seguida (exames e tratamentos).
Alguns sinais merecem atenção especial quando estiverem presentes:
· Início súbito
· Falta de ar em repouso
· Agitação ou confusão mental
· Sonolência
· Dor torácica
Se você tem sentido falta de ar, faça uma avaliação médica!
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